quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Retrospectiva Musical 2009


Esse ano que está terminando trouxe muito assunto para quem gosta de música: shows internacionais, revelações, despedidas, rolou de tudo. Como a variedade de assuntos é muito grande, escolhi algumas pessoas que representam bem o ano de 2009, seja pelo sucesso que alcançaram, pela falta que farão, e até pela vontade de nunca mais ouvir falar.

Susan Boyle











Susan Boyle foi a maior surpresa da música em 2009. Ela se tornou um sucesso mundial depois que seu vídeo foi assistido por milhares de pessoas no YouTube. Ela apareceu na TV pela primeira vez no Britain's Got Talent, programa de calouros britânico. Susan não era muito levada a sério até que abriu a boca e soltou o vozeirão.


Michael Jackson












Todos que cresceram ouvindo os seus sucessos nos anos 80 e 90 podem afirmar que Michael era uma unanimidade. Ele foi um artista completo - dançarino, compositor e ótimo cantor - e conquistou seu espaço desde criança com os irmãos no Jackson Five. Em carreira solo, já no primeiro disco, mostrou que seria uma grande estrela. Apesar de todas as polêmicas e processos, 2009 foi o ano em que o mundo andou para trás, dando um moonwalker eterno.


Madonna











Em 2009, Madonna encontrou Jesus.


Oasis












Em mais um jeito de parafrasear os Beatles, The Dream is Over. Restará a lembrança do show que vi esse ano, da meio caidinha apresentação no Rock in Rio e do fantástico concerto de 1998. 


Maria Gadú
















No Brasil, depois de um ano em que tivemos que aturar chubarubas, as coisas melhoraram um pouco para a MPB. Documentário sobre o Simonal, uma certa valorização do samba de raiz, Diogo Nogueira e Céu chamaram atenção  com suas músicas nesse ano que se acaba. Mas a grande revelação foi Maria Gadú. Nova queridinha dos globais, ela se tornou uma grande arroz de festa. Aparentemente, seu sucesso tem boas bases e o vozeirão da paulista devem garantir um 2010 de mais shows repletos de fãs empolgados.













Destaco também uma banda formidável. A Formidável Família Musical foi o meu hit do ano. Vi apenas um show deles no NorteShopping, mas pude entrevistar o Damm, vocalista da FFM cheio de melodias e idéias na cabeça.

Já agora no final do ano, por causa do campeonato do Flamengo, o grande sucesso foi o monossilábico (e imbecil) Funk do Pet, grande letra e música do MC K9. Se você ainda não conhece essa desgraça, confira o que ele gravou para o site do Sidney Rezende.

Espero que 2010 seja um ano bom e cheio de música para todos!



quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Eduardo Paes e seus impostos.

Chegamos no final do ano e a maioria das coisas que podem ser ditas sobre o prefeito do Rio de Janeiro corresponde a críticas. O choque de ordem só para os pobres, projetos polêmicos, demolições e, principalmente, impostos.

Há algumas semanas foi anunciada a criação pelos vereadores do imposto para iluminação pública, o mesmo que já é cobrado em outras cidades brasileiras. Muitas pessoas afirmam que o IPTU já possui uma parcela referente à iluminação, mas, além disso, o que mais revolta é que o serviço prestado não é tão bom assim.

Quem nunca viu uma rua inteira às escuras, como alguns trechos da Avenida Brasil próximos ao bairro de Irajá? E os postes que ficam acesos durante o dia, desperdiçando energia elétrica por horas? Semana passada eu estava voltando da Barra da Tijuca e pude contar vários postes acesos ao meio-dia. Foi só tirar o celular do bolso e registrar como a prefeitura arranjou mais um jeito de desperdiçar o dinheiro de quem paga contas todos os meses.




Para entender como funcionará a cobrança, leia as matérias publicadas nos sites da Agência Brasil e do RJTV.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Música Nova dos Smashing Pumpkins

Eu estava vendo todos os recados do Twitter quando cheguei a casa e li sobre a música nova que os Smashing Pumpkins disponibilizaram em seu site. A notícia foi dada pelo Twitter do blog SRZD. Corri para ouvir e não me decepcionei. A Song for a Son tem a qualidade das composições de Billy Corgan. Toda a sua mania de perfeição podem ser percebidas na composição. A produção caprichada, indo de melodias tristes ao som mais pesado, faz parte de mais uma música de qualidade.

A faixa fará parte do novo disco, que será chamado Teargarden by Kaleidyscope e terá mais de quarenta canções. Para quem quiser baixar A Song for a Son, já existe uma versão ao vivo nos programas de compartilhamento de arquivo, como Kazaa e Soulseek. Se você quer escutar a versão de estúdio, clique aqui.

O Smashing Pumpkins não faz mais canções como Bullet With Butterfly Wings, que passava a sensação de "mil agulhadas no coração", como li certa vez nos bons tempos da Showbizz. Mesmo assim, A Song for a Son é um rock de qualidade. Escute o som novo e confira a letra abaixo.


This is a song for a son
This is a song for a sailor
The son I never had
This is a song for a kid
This is the song for a tailor
Who stitched up my old heart
Who stitched up my old heart

This is a song for dove
This is a song for a blown up bird
The kind that don’t return to the nest
This is a song for a star
This is a song for a space invader
Who flew into the sun
Never to return
Never to return

And I am one of many, many more to come, many more to come
And I am one of many more, many more to come, many more to come

This is a song for a son
This is a song for a sailor
The best I ever had
He sailed without map
This is a song for a kid
This is the song for a tailor
Who stitched up my old heart
Who stitched up my old heart
Before I broke it all apart

And I am one of many, many more to come, many more to come
And I am one of many more, many more to come, many more to come

You daughters of the revolution
Carry back your sons
Carry them back home
You daughters of the revolution
Carry back your sons
Carry them back home

And I am one of many, many more to come

domingo, 6 de dezembro de 2009

O Enem foi show! (ou) Poderia ser mentira, mas é verdade...


Provas roubadas, universidades que abriram mão do Enem e desprezaram seus editais, gabarito divulgado no Orkut e transmissão da correção ao vivo na TVE. O Exame Nacional do Ensino Médio colecionou essas vergonhas e revelou mais alguns fatos bizarros em seus dois dias de aplicação, nos dias 05 e 06 de dezembro.

Uma candidata foi impedida de fazer a prova por causa de uma falha de comunicação entre o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela aplicação do exame, e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Ana Patrícia Pacheco Passos, de 18 anos, fiel à igreja adventista, precisaria esperar até o pôr-do-sol para iniciar os testes - já que os sábados são dias em que sua religião impede a realização de qualquer tipo de atividade. A candidata entrou em contato com o Ministério da Educação para saber o que deveria fazer para alterar seu horário de prova.

O MEC informou que ela deveria encaminhar o pedido de alteração ao Inep. Ana Patrícia recebeu a confirmação do orgão por e-mail, que dizia que a estudante poderia fazer a prova em uma sala especial na Uerj.

Ao chegar à universidade, Ana Patrícia foi informada que não havia sala especial e que ela deveria se dirigir à escola Julia Kubitscheck, no Centro. Como não dava mais tempo, ela tentou conversar com a coordenadora da aplicação na Uerj, mas não foi atendida até às quatro da tarde, quando resolveu ir embora sem fazer o exame. Agora a estudante pretende entrar na justiça contra o MEC e o Inep.

Ei, MiniContos Perversos! Olha essa história! Ela é mais do que digna de ser publicada no seu blog.

domingo, 29 de novembro de 2009

"Saber Amar", por Paula Assunção


Olá a todos!

Esse é mais um texto retirado de outro blog. O escolhido dessa vez é da minha amiga Paula Assunção, que mantém o blog Déjà Vu com o pseudônimo de Papillon 8i8. Não seria nem necessário, mas sou obrigado a dizer que as coisas que ela escreve são precisas e delicadas ao mesmo tempo. É mais uma leitura obrigatória.

"Já me foi dito que eu não sei amar. E numa época tão difícil, em que tantos amigos e conhecidos vêm passando por uma série de problemas em seus relacionamentos, me pergunto: quem sabe? Qual é o segredo, afinal?

De uma coisa tenho certeza: sou humana (todos somos!). Com isso quero dizer que cometemos erros, metemos os pés pelas mãos, falamos o que não queríamos, sentimos o que não prevíamos. Temos nossas expectativas quebradas, não só com relação ao outro, mas muitas vezes a nós mesmos.

Precisamos amadurecer para entender o que é o amor. Por mais que na prática se sonhe com o encontro do par perfeito, o amor é mais que isso. Ele é sensato, mas incondicional; ele é altruísta sem ser permissivo; ele é o que há de mais forte e, ao mesmo tempo, o que há de mais sublime. Como definir, então, o amor em meio a tantos paradoxos? Devemos saber compreender, ceder, perdoar, reconhecer os próprios erros, apoiar, valorizar... Mas – CÉUS!!! – qual é a medida certa para tudo isso? Amar a perfeição seria fácil...

A palavra de ordem no ato de amar é EQUILÍBRIO (na verdade, me arriscaria a dizer que esse é o segredo da vida). Saber dizer quando o outro está errado sem magoar, ceder sem se omitir, cuidar sem sufocar, brincar sem desrespeitar etc., etc., etc. DEUS! COMO É DIFÍCIL!!!

Diante de tudo isso, vejo com mais clareza: de verdade, na prática, ainda tenho muuuito o que aprender... Não simplesmente sobre o que é o amor, mas sobre AMAR.

Tenho que admitir: sim, ainda estou aprendendo a amar... Mas,quem não está?"

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Entrevista com Hamilton Octavio de Souza

O texto de hoje é uma entrevista que vi em um blog por acaso. Como achei muito interessante a entrevista, resolvi colocá-la aqui na íntegra. A entrevista foi feita pela jornalista Dayse Itto. Clique aqui para conferir o blog dela, e clique aqui para dar uma olhada no que ela escreve no Twitter.
 
Chegou a segunda-feira, e depois de um fim de semana de muito trabalho, tenho 95% da matéria sobre Ensino de Jornalismo no Brasil concluída. Um tema importante e muito gosto de trabalhar, agora estou na torcida para que alguma pauta caia na revisa e eu conquiste mais duas páginas. Porque no plano inicial minha pauta tem o espaço de tres páginas reservadas, contando textos, fotografias e o nosso infográfico. Mas a riqueza das informações obtidas nos deram a oportunidade de mostrar um panorama dos cursos de jornalismo no Brasil.

Desde já agradeço a disponibilidade de todos os entrevistados, que getilmente nos receberam ou se dispuseram a responder por outros meios aos nossos questionamentos.

A edição da revista deverá ficar pronta até o fim de novembro e então poderei publicar aqui no blog, mas enquanto isso não ocorre deixo na integra entrevista realizada com Hamilton Octavio de Souza, editor da revista Caros Amigos, articulista do jornal Brasil de Fato e Professor da PUC-SP.


1) Em que melhorou o ensino de jornalismo nesses dez anos? A que se deve essa melhora?

Resposta: Ensino do quê? Nível fundamental, médio ou superior? Superior em que área? No Jornalismo? Se é no Jornalismo, não acho que tenha melhorado. Na verdade as escolas estão cada vez mais burocráticas e menos comprometidas com a produção do conhecimento relacionado com a realidade brasileira. Falta pesquisa, falta pensamento crítico, falta liberdade de cátedra. O ensino superior brasileiro está em crise porque está cada vez mais distante das demandas do povo. Os professores estão acomodados e os alunos desinteressados.

2) As universidades brasileiras estão preparadas para ensinar jornalismo e formar um profissional com bom nível de conhecimento?

Resposta: Existem mais de 400 cursos de Jornalismo no Brasil. A maioria pratica estelionato e picaretagem de alto nível. Muitas não têm professores capacitados, outras não dispõem de equipamentos, a maioria não aceita a liberdade de estudantes e professores no desenvolvimento de trabalhos para a boa formação. Existe uma brutal censura nos programas dos cursos, nas bibliografias, nas aulas e nas atividades complementares.

3) As disciplinas da grade currícular são capazes de atender as exigências do mercado?

Resposta: As grades variam de escola para escola. É sempre possível montar uma boa grade, equilibrada entre disciplinas teóricas (de formação humanística) e disciplinas técnicas (de formação profissional). O importante não é atender a exigência do mercado, essa não é a função da Universidade; o que cada curso precisa fazer é formar para o campo jornalístico, tanto acadêmico quanto profissional. O aproveitamento do formado no mercado é decorrência de uma boa formação superior, e não de seu preparo específico para o mercado.

4) O bacharel em jornalismo está preparado para exercer a profissão com competência?

Resposta: Espera-se que bacharel em Jornalismo saiba o que é jornalismo, qual o papel do jornalismo na sociedade brasileira, quais são as atividades próprias do jornalismo e como realizar um trabalho jornalístico. Espera-se que o formado em Jornalismo seja capaz de entender e refletir sobre a realidade, e atuar como jornalista com total autonomia de pensamento.

5) Como você avalia a preparação do estudante de jornalismo que ingressa no mercado de trabalho?

Resposta: Existem vários mercados de trabalho. Ingressar nesses mercados é fácil, mas o mais importante é realizar um trabalho comprometido com as transformações sociais, com a construção de um país mais justo e igualitário. Isso depende muito do local de trabalho, do compromisso social de cada veículo, do espaço de liberdade existente em cada redação. Muitos jornalistas são violentados em suas crenças pessoais e políticas por imposição das empresas e dos patrões. Muitas empresas jornalísticas forçam os jornalistas a fazer o que contraria o código de ética da profissão. Enfim, é difícil encontrar um local de trabalho onde se possa exercer o jornalismo com dignidade e coerência.

6) Existe demanda no mercado jornalistico para a atual oferta de profissionais?

Resposta: O desemprego é grande em todas as áreas profissionais. Os jovens são os mais prejudicados nesse quadro de crise do capitalismo. A existência de desemprego alto faz com que o mercado explore os jornalistas (trabalhadores) e rebaixe os seus salários. Interessa para as empresa que exista um número grande de desempregados, pois a oferta da mão de obra maior que a demanda das empresas, favorece a redução de custo na produção das empresas jornalísticas. Não basta o mercado absorver a mão de obra, é preciso que os trabalhadores (jornalistas) consigam bons salários (ou salários justos).

7) Na revista Caros Amigos vocês têm estagiários? Quantos são?

Resposta: Agora não temos mais estagiários. Temos alguns jornalistas profissionais com maior experiência e alguns estudantes de jornalismo com menor experiência profissional. Todos são contratados como jornalistas.

8) Se sim, qual o nível de conhecimento dos estudantes que trabalham com você.

Resposta: Temos apenas uma estudante de jornalismo trabalhando na Caros. Ela tem o mesmo salário dos outros dois novos profissionais, que se formaram o ano passado. Os demais são profissionais com mais anos de experiência.

9) As últimas notícias impactantes no universo jornalístico que dizem respeito à derrubada da Lei de Imprensa e à queda da obrigatoriedade do diploma. Como fica o ensino do jornalismo atualmente, frente às incertezas que o cercam?

Resposta: O povo brasileiro precisa de uma lei de imprensa democrática, que proteja o cidadão contra os abusos das empresas de comunicação. Uma boa lei de imprensa garantiria de forma rápida e eficiente o direito de resposta - que hoje não é respeitado por nenhum veículo. Os crimes de imprensa precisam ser regulados.

Sobre o fim da exigência do diploma para o registro profissional, espera-se que o congresso nacional faça uma nova lei para regulamentar a questão. A categoria dos jornalistas continua existindo, já existia há 400 anos, no Brasil tem 200 anos, conseguiu conquistas importantes antes da exigência do diploma (como a jornada de cinco horas e o piso profissional), e vai continuar existindo.
Os bons cursos de jornalismo vão sobreviver muito bem, porque as pessoas querem uma formação superior - em muitas áreas, mesmo quando as profissões não exigem isso para o exercício. Então, o fim do diploma interfere pouco na vida da categoria e dos cursos. O que importa é a mobilização e a luta da categoria.

10) Em se tratando não do curso, mas do meio jornalístico, quais foram os avanços nos últimos dez anos? Como o ensino da profissão tem seguido as inovações?

Resposta: Já disse lá no começo que a maioria dos cursos é ruim, não contribui para a formação de jornalistas comprometidos com as transformações da sociedade brasileira.

11) Qual o tamanho do déficit no ensino de Jornalismo no Brasil, a ponto de o STF não julgar necessário a exigência do diploma? Se existem culpados, quem são?

Resposta: O STF está a serviço das empresas de comunicação, faz o jogo do patronato e do capital. Derrubou a exigência do diploma porque interessa para as empresas definr quem pode trabalhar como jornalista ou não. Isso deveria ser função do Estado, já que o jornalismo é um serviço público e interessa para o conjunto da sociedade. O STF deu um presentão aos patrões das empresas de comunicação, pois assim eles podem empregar quem eles quiserem e pagarem o preço que bem entenderem. É a exploração da exploração. Voltamos ao século 17.

12) Antigamente as pessoas eram jornalistas por vocação, e hoje é pura técnica?

Resposta: As pessoas eram jornalistas porque trabalhavam com o jornalismo. Exerciam a profissão. A formação superior apenas adicionou a exigência de um pré-requisito: o diploma de curso de Jornalismo. Isso acontece em muitos países, e é uma garantia a mais de que as pessoas que trabalham nessa atividade pública passem por algum tipo de exigência e compromisso. É uma garantia para a sociedade.

13) Na sua opinião, que Instituição oferece o melhor curso de jornalismo no Brasil hoje?

Resposta: Existem vários cursos de boa qualidade, nos quais alunos e professores fazem uma boa reflexão sobre a profissão, dominam as técnicas necessárias para o desempenho profissional, assumem compromissos políticos e éticos com o desenvolvimento de uma atividade voltada para o conjunto da sociedade, especialmente para construir um mundo melhor.

Hamilton Octavio de Souza.
Jornalista, editor da Caros Amigos e articulista do jornal Brasil de Fato, e professor da PUC-SP.

 

sábado, 31 de outubro de 2009

Cinema é estereótipo? A Verdade Nua e Crua

Fui ver A Verdade Nua e Crua (The Ugly Truth - 2009) semana passada e não me decepcionei. Fato esse que deve ser comemorado quando se trata de uma comédia romântica, isto é, nada de Meg Ryan! O filme, de acordo com a precisa definição de Érico Borgo do site Omelete, conta a história de Mike Chadway, "um apresentador de um programa de televisão (Gerard Butler) chamado A Verdade Nua e Crua (The Ugly Truth), que dá título ao filme, o sujeito explica, sem rodeios, como funciona a cabeça dos homens. Ou melhor, as cabeças."




Os maiores momentos de comédia no filme ficam por conta de Abby Ritcher (Katherine Heigl), com todas as suas trapalhadas e as dancinhas empolgadas. Além disso, a auto-confiança de Chadway chama atenção. Ainda mais porque ele vai ao extremo do que pode aguentar no papel de durão antes do desfecho da história.

O que esperar disso? Clichês? Sim! As velhas piadas e os trocadilhos americanos presentes em todas as comédias? Sim! Mas uma coisa é certa no filme: por mais que as piadas sejam batidas, o personagem de Butler dá veracidade às falas. Mulheres, esqueçam egos e alter-egos. Os homens realmente pensam daquela forma. Pode não ser o tempo todo de maneira aparente, mas é verdade.  Vá ver, mas não se esqueça que é uma comédia. Dessa forma você vai se divertir muito.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

"As gravadoras acabaram"


Li hoje uma entrevista de João Marcello Bôscoli, fundador e presidente da gravadora Trama, na Exame. O título da entrevista me deixou pensando como esses títulos apocalípticos sempre se revelam demasiadamente empolgados ou pessimistas sobre algum assunto. É difícil pensar que as Majors sairão do jogo assim tão facilmente. Todas as grandes gravadoras fazem parte de conglomerados de mídia e ainda possuem um poder grande sobre os artistas e sobre os consumidores.

Para ter certeza disso, basta ver os inúmeros processos movidos por essas empresas nos Estados Unidos contra pessoas que baixam arquivos na Internet. Mesmo assim, há pessoas que pensam diferente. Pode ser que a fala de Bôscoli seja apenas uma desistência, uma espécie de "tudo bem, eu me rendo". Afinal, não há mais como bloquear a troca de arquivos mp3 entre as pessoas. Basta proibir um software de compartilhamento que surgem vários outros no lugar dele. Leia a entrevista feita por Tiago Maranhão e tire as suas conclusões. Seja você um apocalíptico ou um integrado, como diria Umberto Eco.

1) Se a Trama está dando de graça seu principal patrimônio, que são as músicas dos artistas contratados, como vai ganhar dinheiro?
As vendas de mídias físicas, como os CDs, representam hoje apenas 14% de nosso faturamento. Criamos um modelo no qual as pessoas baixam músicas de graça e o artista recebe o pagamento via patrocínios captados pela Trama. Além disso, produzimos shows, programas de rádio e TV, temos nossa editora, agenciamento de artistas, fazemos licenciamentos e temos nossos estúdios.

2) Que tipo de empresas se interessam por esses patrocínios musicais?
Os principais anunciantes de mídias tradicionais, como revistas, jornais e televisão, também são os principais interessados por esses projetos. Já fizemos parcerias com empresas como a Volkswagen, a Natura, a Vivo e a Microsoft.

3) Qual o retorno de uma empresa que patrocina um álbum?
A música gera um laço emotivo perene. As empresas que patrocinam projetos procuram pegar carona nessa relação especial entre o ouvinte e o artista. 

4) Nesse novo modelo de negócios, ainda há espaço para grandes gravadoras e conglomerados como a Warner dos anos 80?
As gravadoras acabaram. Felizmente. Pelo menos no sentido de empresas que vivem de vender música, como era no passado. Há espaço para o surgimento de outras grandes empresas no setor, mas não com essa mesma mentalidade.

5) Onde as gravadoras erraram?
Elas começaram a morrer quando declararam guerra à internet. Foi uma burrice, equivalente a uma fábrica de velas tentar processar Thomas Edison por inventar a lâmpada. O trânsito de arquivos musicais na internet é uma coisa sem volta. Como explicar a um adolescente de hoje a ilegalidade do MP3?

6) Os artistas não vão ficar a ver navios num mundo onde ninguém paga por suas músicas?
Alguém sempre pagará pelas músicas, mas não necessariamente o público. E a maior receita dos artistas sempre veio dos shows e não dos discos.

7) As gravadoras e os CDs vão deixar saudades?
As novas empresas do setor, em vez de basear seu negócio na venda de uma única mídia, o CD, vão ter de diversificar sua atuação. E o momento é bastante oportuno. A música hoje está mais presente na vida das pessoas do que nunca. Em games, computadores, celulares, players digitais portáteis e outros lugares onde nunca esteve antes. Quanto ao CD, basta lembrar que ele risca, o encarte rasga e o estojo desmonta. Alguém vai sentir saudades de um negócio desses?


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

"Fui pega pela obsolescência programada"

O texto de hoje é de uma ex-colega e eterna amiga, a super jornalista Maura Peres. Como acompanho o twitter dela (@mauraperes), sempre fico sabendo de notícias interessantes. Ela deixou um recado sobre o post mais recente dela no blog da assessoria onde trabalha, a Approach. Fui lá dar uma olhada e vou aproveitar para publicar aqui também. O assunto é interessante e foi muito bem tratado. Aproveitem!

Sabe quando o cidadão acha que precisa comprar algo novo só para não parecer antiquado? Esse fenômeno contemporâneo chama-se “obsolescência programada”. Tinha acabado de ler um artigo sobre isso quando rumei para o lançamento mundial do aclamado Windows 7, no Ponto Frio de Ipanema, um dos três lugares do Brasil que contou com o evento. O burburinho era grande, a fachada iluminada por canhões de luz verde não deixavam dúvidas de que ali havia uma verdadeira festa. 

Diversos executivos e profissionais da Microsoft se misturavam aos clientes afoitos para conhecer e principalmente adquirir a nova versão do mais conhecido sistema operacional do mundo. Em São Paulo, no Extra Itaim, foram distribuídas senhas ao longo do dia e a loja contou ainda com a presença do presidente da Microsoft Brasil, Michel Levy. 















Três anos após o lançamento do Windows Vista, a Microsoft ouviu e desenvolveu diversas melhorias no que considera ser o mais moderno sistema. Ao longe, viam-se os olhares de adultos brilhando, como se fossem de crianças em uma grande loja de brinquedos. 


Vários computadores permitiam que os consumidores experimentassem o novo software e, orientados por profissionais, percebessem as mudanças da nova versão. Por vezes são detalhes quase imperceptíveis, mas que podem fazer a diferença para muita gente. Cheguei a ouvir uma cliente dizer que queria dar um beijo na pessoa que inventou uma pequena facilidade na hora de renomear arquivos. Outros vibravam com os brindes, que por vezes tinham um valor maior do que o produto à venda. 

Pontualmente à meia noite, na virada para o dia 22, aconteceu o ápice do evento. Os caixas foram abertos para que os consumidores pudessem efetuar as suas compras. Quem garantiu a sua sacola verde tirou fotos para registrar o grande momento e saiu com muito sorriso no rosto. Eu, que nem sonhava que precisava de um novo Windows, fui uma delas e confesso: eu estava completamente obsoleta! 

Para ler o texto no blog da Approach, clique aqui.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Pode acreditar na Squadrus

O sentimento de ouvir uma música inédita e saber que aquilo já fazia parte do seu gosto musical antes mesmo de conhecê-la se chama identificação. Será que essa era a intenção que a banda Squadrus perseguia com a música chamada Acreditar? É um puro rock nacional? É a influência dos anos 80, principalmente Legião Urbana? É o que acontece com quem cresceu ouvindo todos os estilos dos anos 90? Ou é a influência de algumas bandas que tentam recuperar o dito rock clássico nos anos 2000?

Chegar a uma conclusão é muito complicado. O fácil mesmo é se perder no meio da melodia familiar, dos acordes agradáveis e dos efeitos do vocal, que não tiraram sua clareza. Acreditar é a primeira amostra do trabalho autoral da Squadrus, banda que responde a todas essas perguntas acima com rock 'n' roll com letra e música de primeira. É sentimental (não confunda com sentimentalismo) e vai te conquistar pelo ouvido. Basta acreditar!

Ficou com vontade de ouvir? Confira no MySpace da Squadrus. Se quiser deixar sua opinião sobre o som,  escreva um recado pra mim no Twitter.



quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Esse Meia Hora não decepciona...

Os jornais populares do Rio de Janeiro são ótimos, ótimos pra dar risada!
















Essa é uma aula de como escrever uma manchete de jornal popular. Se o assunto for violento, dê uma de Wagner Montes, escracha!! Mas se der para fazer trocadilhos infames com novelas e personagens da Globo, melhor ainda (melhor?). É por isso que dizem que o jornal impresso vai acabar. E quando não houver mais jornal impresso, basta escrever besteira e colocar na Internet.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Não fale de sexo com os netinhos

Todo mundo riu do comercial das Havaianas em que uma avó "moderninha" dá conselhos para a neta sobre sua vida sexual. Mas parece que sexo é um assunto proibido para os velhinhos. Depois de muitas reclamações, a propaganda foi tirada do ar e outro anúncio teve que ser produzido para a TV. Assista à primeira versão do comercial.



A produtora AlmapBBDO teve que fazer uma nova versão do comercial em que a avó simpática avisa que o comercial foi tirado do ar, mas que ele está disponível na Internet. Uma rasteira no falso moralismo. Uma propaganda deve chamar a atenção de forma positiva. No entanto, com a proibição, ficou claro o moralismo careta e hipócrita das pessoas que reclamaram do primeiro comercial.

Parabéns para a produtora do comercial que se aproveitou da situação para dar à marca uma cara de modernidade, driblando a proibição com muita inteligência.

 

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Essa é a dança do desempregado...

Um dos últimos hits do YouTube foi o vídeo da professora que dançou o tal do "Enfiado" em Salvador. E o assunto ainda está dando o que falar. Roberto Coelho enviou uma matéria para o G1 informando que os anúncios do grupo O Troco estão com uma tarja branca posicionada estrategicamente. Confira na foto a seguir.














O assunto ainda tem repercussão porque a professora demitida virou dançarina, teve que se mudar de casa e trocar a filha de escola. Agora, como dançarina do grupo, aproveitando seus quinze minutos de fama, ela pretende ganhar algum dinheiro com uma indenização contra danos morais.

No começo de setembro, o advogado Antonio Leite Matos entrou com processo na Justiça de Salvador para tirar da web e proibir qualquer forma de exibição do vídeo em que uma professora aparece dançando sensualmente.

Se você ainda não viu, confira a performance da professorinha no YouTube.


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Uma entrevista Formidável

Em quase uma hora de conversa, é possível falar do rock na Bahia, da vinda para o Rio, de shows e de como se escolhe uma família formidável. Damm, vocalista da Formidável Família Musical, falou sobre tudo isso com muita simpatia e naturalidade - grandes valores da banda. Ele se disse um cara tradicionalista, mas deve muito do reconhecimento que a banda vem adquirindo às novidades da Internet. Além, é claro, à qualidade do som. Damm (voz e violão), João Abdala (bateria e backing vocal), Daniel Corbacho (baixo e backing vocal), Alberto Kury (teclado, escaleta e backing vocal) Karen Tribuzy (percussão) estão no Twitter, Orkut e MySpace.


Confira os principais trechos desse bate-papo a seguir:

De Salvador para o Rio de Janeiro

A gente já tinha bastante tempo de banda, três, quatro anos. Era a ZecaCuryDamm, mas o Zeca saiu, o Cury saiu. Agora a coisa está se centrando mais em mim mesmo, Damm e a Formidável Família Musical. Isso tudo foi evoluindo, acontecendo, e as pessoas foram acompanhando. Salvador é uma cidade bem menor do que o Rio de Janeiro. A Bahia é um estado imenso, mas Salvador é um ovo. O pessoal fala que o Rio é um ovo, então Salvador é a gema (risos). Então não dá pra fazer que nem com a FFM, que a gente não pára, toca num shopping, toca na Zona Sul, toca no Recreio. Em Salvador não dá para fazer isso porque enjoa. O público não vai te ver tanto. Tem muito lugar, tem excesso de banda, mas a questão é que o público é pequeno. Foi muito legal, mas não estourou como a gente achava que ia estourar. E eu sou carioca. Minha família toda é carioca. Eu sou o mais baiano (risos). Cresci lá, dos sete anos até agora, com 31 anos. Faz um ano que estou aqui. Estou com 32 anos agora.


O que é a Formidável Família Musical?

Eu tenho consciência que a Formidável é um trabalho para estourar, para ser pop. Não no sentido pejorativo, mas no sentido de que é acessível para todo mundo, uma coisa que é bem trabalhada, que tem uma preocupação. Eu acredito muito na Formidável. É para criança, para adulto, para adolescente. É que nem o Lulu Santos, todo mundo ouve Lulu Santos. É uma música que é atemporal, para qualquer idade. Os músicos da Formidável são um termômetro bacana por serem daqui do Rio. Eles sempre dizem que tem banda que toca há muito tempo e não consegue essa abertura que a gente está conseguindo.


Como essa Família se reuniu?

Isso aí é muito engraçado. Foi tudo pela Internet mesmo. Lógico que eu contei com uma ajuda dos amigos. A gente trabalha não em cima de um gênero musical, mas de um estado de espírito. É como eu falei, liguei para meus amigos aqui no Rio para falar que estava precisando de uma banda. Outros eu procurei pelo Orkut, pelo MySpace. Eu colocava, por exemplo, “baterista beatles rio de janeiro”. Aí apareciam várias coisas: um cara com cara de Heavy Metal, nada contra, mas esse cara não tem muito a ver com a Formidável, tinha moleque de doze anos, tinha menina, uma japinha. O João (baterista), eu achei assim. Vi a foto dele com várias coisas de Beatles, ouvi ele tocando no MySpace. O Daniel (baixista) foi por indicação de amigo que me disse que conhecia um baixista com a mesma pegada. E aí conheci a galera, e fui juntando. Eu decidi esse nome ainda em Salvador porque são amigos que cresceram ouvindo as mesmas coisas, cresceram ouvindo os mesmos discos. E todo mundo tem muito essa pegada alto astral. É a Formidável, uma palavra meio antiga. Eu sou um cara meio tradicionalista. E aí a galera se reuniu. Vamos falar de coisas boas!

domingo, 20 de setembro de 2009

Independência
















Ele disse que não aceitaria mais aquelas condições: a vida se desenhando como algo difícil de planejar, as situações deixaram de escorrer como areia entre os dedos. Quando a areia escapa entre as mãos, não sobra nada para contar história. Na verdade, o que ele sente é que o que enche as suas mãos é água. Depois que tudo se esvai, as mãos continuam molhadas. Sempre deixam marcas.

Se a vida é realmente uma alternância simples entre bons e maus momentos, não há razão para complicá-la. Harrison, em alguns dos seus últimos versos e acordes, disse que qualquer estrada serve se você não sabe para onde está indo. E o sentimento é exatamente esse!

Qual é o significado? O significado é seguir o Carpe Diem ao pé da letra? Ou nada mais pode ser seguido ao pé da letra, o que faz com que seja importante planejar? Minha ideia é tentar roubar o lápis um pouco da mão da vida, de Deus, seja lá como você quiser chamar...


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Novidades

Esse blog vai mudar de perfil em breve. Aguardem uma nova história.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Do You Speak Xuxês?










Viu a foto e não sabe quem é? Pelo visto você ainda não tem perfil no Twitter. Essa figura, Davis Reimberg, é um fã da Xuxa que está sendo alvo de piadas de todo o tipo porque tentou defender a Xuxa das piadas contra a Sasha.

Esse vídeo aí embaixo é um dos vários que rolaram ontem em links no Twitter. Sei que o YouTube é muito visado. Então baixei e coloquei no Yahoo Videos. Será que essa bunda é do "Danilu Zentili"?


Danilu Zentili no Yahoo! Vídeo

Também falaram disso .

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Show da Squadrus

O show foi fiel ao significado da palavra. Pode ir conferir em qualquer dicionário. Mesmo com as novas regras ortográficas, o que se pode ver e ouvir no último sábado na Glória foi uma apresentação técnica e inspirada, de coração!

O Dèbut ocorreu com um tributo à Legião Urbana, mas não houve o que sempre ocorre nas apresentações de todas as bandas covers que se dedicam à obra do Renato Russo. Todas as fases foram representadas, mas sem cair no óbvio.

Os que não eram conhecedores da grande banda de Brasília podem ter até pensado se tratar de uma música da Squadrus.

A Squadrus é:

Voz e violão - Dom Vitor
Baixo e teclado - Kadu
Guitarra - Beto
Bateria - Milton

Confira abaixo um trecho do show gravado pelo jornalista Ricardo Loureiro, do programa de webrádio Estrada 55.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Tributo à Legião Urbana

No próximo final de semana a banda Squadrus, do meu amigo Vítor, ex-Tioyama, agora atendendo pelo nome de Dom Vítor, fará um tributo à Legião Urbana.

O show será no Liverpub, próximo à estação do metrô Glória.


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Rio Music Conference 2009

Olá a todos!
Está acontecendo aqui no Rio de Janeiro, até domingo, dia 22/02, o Rio Music Conference. O encontro, que ocorre pela primeira vez na América Latina, é um ponto de encontro de dj's, músicos, produtores, jornalistas e pessoas que gostam de música eletrônica.

Ontem, no primeiro dia de palestras, houve um debate intitulado A Música Eletrônica na Indústria da Propaganda e do Entretenimento. A mesa, mediada pela jornalista e dj Claudia Assef, contou com a participação de Sérgio Eleutério, gerente de marketing Plataforma Jovem Skol, Paulo Zillioto, marketing manager Adidas Brasil, Wagner “Paco” Henrique, diretor do Label 3 Plus e dj e Camilo Rocha, jornalista e dj.

Os temas mais discutidos pelos palestrantes foram a organização e promoção de eventos musicais, leis de incentivo à cultura, história e importância da música eletrônica.

O primeiro a se apresentar foi Sérgio Eleutério, que falou sobre a organização dos eventos Skol Beats, de como a marca se planeja para atender aos jovens. "A Skol é uma marca dos jovens, é uma marca que a gente cria, trabalha e desenvolve para o jovem", afirmou Sérgio.

Ainda no aspecto financeiro e empresarial, houve a participação de Paulo Zillioto da Adidas, que destacou que há muito espaço para que os organizadores de eventos utilizem os incentivos fiscais como forma de patrocínio para atividades culturais ligadas à música. "Tem muito lugar para crescer, muita gente que ainda não usa. Qualquer pessoa pode inscrever seu projeto no governo e ter seu projeto pago por alguma instituição como dedução do imposto de renda", ressaltou.

Confira alguns trechos da apresentação de cada um dos participantes da mesa.




O RMC, sediado na Marina da Glória, conta com palcos onde dj's mostram suas músicas e um espaço para workshops. Lá também é possível conferir palestras com profissionais ligados à área de entretenimento e produção de eventos musicais.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Um pouco mais à esquerda

O vídeo é velho. Eu descobri por acaso, fuçando no orkut dos outros, mas vale a pena ver. Já que temos um novo ditador constitucional no nosso continente, o vídeo pode ser de alguma importância político-filosófica.

Só não vale querer uma revolução bolivariana em terra brasilis.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O Mote da Moto











Quando estava dando a primeira volta pelo Maracanã hoje de manhã, vi algo que não poderia passar em branco. Eu esperara ver um estádio sujo e com cheiro de mijo um dia depois de um Vasco e Fluminense com 41 mil pessoas.

No entanto, parece que a proibição da bebida nos arredores do estádio Mário Filho merece um brinde (duas horas antes do jogo, é claro).

É de se esperar que o governo invista na polícia, que compre veículos novos para que eles fiquem em movimento, como é normal aos veículos. Mas não foi isso que eu vi na minha caminhada da manhã. Dois quadriciclos estavam estacionados à sombra e, sobre eles, havia dois policiais conversando com um cidadão.

Se essa porcaria de moto custa caro e serve para fazer policiamento móvel, por que ela não estava andando com o tal policial em cima dela?

sábado, 17 de janeiro de 2009

Se você é jovem ainda...

O nosso presidente deu uma demonstração um pouco estranha do que ele quer para a América Latina. Depois do incidente com o brasileiro condenado na Itália, esse é um sinal do quanto essa proximidade estranha com o senhor bolivariano faz com que Lula diga sandices.



Se Chaves ainda é novo para governar a Venezuela ad eternum, amanhã ele velho será. E como eu quero que ele não sustente isso para saber que um dia essa politicagem morrerá.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Vai descendo até o chão

Para quebrar de vez o protocolo e mostrar que o assunto pode ser mais discutido, o governador do Rio de Janeiro desceu até o chão ao som do Funk original do James Brown.



Mesmo não tendo sido por causa do "tamborzão", o fato do governador ter dançado em um baile dentro de uma favela carioca mostra que o Funk em sua versão nacional já faz parte do que se entende por cultura. Não no sentido elitista, mas sim daquilo que é habitual e recorrente.

Desde os estudos de Hermano Vianna, e até mesmo antes disso, o Funk Carioca faz parte do cotidiano de quem é da comunidade e do asfalto.

Independentemente da qualidade(?), é inegável o apelo que o estilo tem entre a juventude. A repercussão foi parar na Inglaterra. Lá o nosso Funk pode ser tão curioso como uma nova dança africana ou a cultura indiana da nova novela das oito.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

A Música!!!








Tudo começou bem cedo. Fica até difícil definir como uma coisa dessa entra na sua vida. Você vai conhecendo, aos poucos tudo vai fazendo um sentido diferente e, quando menos se espera, você não vive sem ela.

A dependência começa afetando diretamente o cérebro, o corpo, os movimentos e o jeito de pensar.

A Música tomou conta da minha vida desde a infância. Lembro de como eu ficava feliz e empolgado quando ouvia as músicas do Queen e do A-Ha, sucessos absolutos da fase inicial da minha vida.

Depois, mais perto da adolescência, eu gostava muito de Dance Music e digo isso com certa vergonha agora. Mas, sem que eu percebesse o Rock foi tomando seu espaço.

E, já que eu estava começando a gostar mais de Rock, nada mais propício do que aprender um instrumento. Tive que aprender bateria por insistência do amigo Diogo. Foi uma época de muito Britpop, Oasis, Blur, Beatles, Radiohead etc.

Mas, como já disse antes, é um caminho sem volta. Do Rock vai para o Blues e aí Jazz, Bossa Nova, MPB, Samba...

Não me corrijo mais. Vou passar o resto da vida colecionando música, cd, vinil, mp3, ouvindo em tudo que é canto. No computador, em casa, no trabalho, no celular, não há lugar que sobreviva sem música.

Ela é mais do que um adorno dos dias que passo. Ela significa parte inseparável da minha vida.





quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O Rei da Salsicha de Chicago











O primeiro texto desse novo formato de blog é dedicado a um marco de liberdade de quem trabalha ou estuda: Sessão da Tarde.

Nada melhor do que chegar em casa, ou nem sair, e assistir as maravilhas da Sétima Arte que a Rede Globo nos propicia diariamente (com toda a ironia do mundo, é claro).

Um dos clássicos absolutos é Curtindo a Vida Adoidado (Save Ferris). As aventuras de Ferris Bueller durante as férias, ao som de Twist and Shout, são quase inspiradoras para toda uma geração.

No entanto, apesar do legado desse filme se fazer presente até no meu trabalho, onde um simples trecho de uma música-que-ninguém-sabe-o-nome é motivo de risos gratuitos, não é para falar de um filme somente que comecei a escrever.

Vim aqui para saber o que pode significar liberdade para cada um de vocês.

Vamos lá! Contem suas experiências! Set yourself free!!