terça-feira, 15 de julho de 2008

Dark Side of the Moon

A história é muito simples. Eu pretendia comprar esse cd há anos. Deixei de comprar porque sempre foi muito caro e porque eu tinha outras prioridades. Certa vez, eu entrei na loja com o intuito de comprar o Dark Side of the Moon, mas acabei comprando o 13 do Blur, que tinha acabado de chegar às prateleiras.

Sábado eu entrei nas Lojas Americanas e vi o prisma de longe e o preço despertou minha atenção. Um clássico do Rock por R$ 15,00 é irrecusável. Não vou nem me prolongar muito em análises filosóficas e cinematográficas, mas só preciso alugar O Mágico de Oz para assistir ouvindo o cd.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Costello Music

Uma grata surpresa entre as bandas que surgiram nos últimos anos. Essa banda escocesa despertou meu interesse desde o momento em que vi uma vinheta na MTV que brincava com a nacionalidade dos integrantes por causa do nome vindo da terra do Calcio.


Como sabia que seria tarefa das mais ingratas conseguir esse disco aqui no Rio com o mesmo encarte e capricho do destinado às versões européias e americana, fiz questão de pedir ao meu primo, que na época estava ouvindo God Save the Queen todos os dias, que me trouxesse ou mandasse o disco de lá.

Já tinha baixado algumas músicas antes do cd chegar, mas, ainda assim, pude me surpreender com a qualidade do material. Costtelo Music é repleto de rocks pegajosos e muito bem produzidos. Impossível escutar e não ficar batendo o pé.

Essencial: Chelsea Dagger, Whistle for the Choir e Flathead.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Is this it

Mais um daqueles momentos em que bate aquela preocupação: será que o rock morreu? Elvis não morreu, o sonho não acabou e, em mais um daqueles momentos em que o lado nefasto do "pop", com aspas mesmo, estava tomando conta do cenário musical.


De um certo modo, mesmo que de maneiras cínicas, Is this it abusa de clichês do rock para chamar atenção para a banda. Strokes surgiu como uma banda retrô, com um site feito com visual retrô, ou vintage, como dizem por aí. Se nos anos 60 e 70 era parte do script ter um guru, ele está lá no encarte do cd. Se Lou Reed afirmou que a formação clássica de um conjunto deve conter duas guitarras, baixo e bateria, pode contar. Está tudo no cenário perfeito e na época certa.

Antídoto contra o falsamente despretensioso hip hop americano, Is this it é clássico porque criou uma nova movimentação em torno de bandas que tocam um rock básico, com boas guitarras e melodias.


Essencial: Last Nite, New York City Cops, The Modern Age

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Jimi Hendrix


Esse é mais um dos discos da série "Tava barato e comprei". Inevitável ver esse cd de bobeira na prateleira e não comprar. Jimi Hendrix é difícil de explicar, mais ainda em Woodstock. Confira a perfomance abaixo.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Definitely Maybe

Disco essencial para todos os roqueiros que viveram de forma ativa a década de 90. Em uma época em que o grunge começava a degringolar junto com o Kurt e o Punk Pop tomava conta de tudo com Green Day e Offspring, surgiu uma banda da típica working class inglesa, com dois irmãos que tinham a pretensão e a certeza de que iriam dominar o mundo com seus sucessos imediatos.


Definitely Maybe já nasce com o signo de todas as influências beatlemaníacas e sessentistas presentes na carreira e nas cabeças dos Gallagher, Caim e Abel contemporâneos. Em diversas pesquisas britânicas, o primeiro cd do Oasis foi apontado como um dos melhores discos de estréia da história do rock.

Tive que comprar esse cd recentemente para poder ouví-lo em casa novamente. Durante algum tempo ele sumiu misteriosamente de minha casa, do mesmo modo que as minhas meias e canetas bic.

Essencial:
basta colocar no som, apertar play e escutar o cd todo

terça-feira, 3 de junho de 2008

Bullet With Butterfly Wings

Esse cd, na verdade um EP, faz parte de um box com lados B do Smashing Pumpkins e eu comprei por causa da música que abre o EP, Bullet With Butterfly Wings, e por causa do preço. Não conhecia muita coisa da banda, mal tinha escutado o Adore e ouvir a banda de Billy Corgan ainda era, como retratado pela revista Showbizz, receber agulhadas no coração.

Essencial: A faixa título e Clones, cover de Alice Cooper

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Gil & Milton

Uma parceria muito boa de duas unanimidades da música brasileira. Tava precisando de uma música para relaxar ontem à noite, estava com muita dor de cabeça, tomei um comprimido e apertei o play e fui dormir. Qual terá sido o remédio? O que eu sei é que acordei bem em menos de vinte minutos.


Essencial: Não há música favorita. O essencial é comprar esse disco.

Bringing Down the Horse

Carregar um sobrenome da maior importância para a história do Rock e produzir pelo menos um disco de ótima qualidade é para poucos. Jacob Dylan carrega os cachos, os olhos e o talento para escrever belas canções. Comparar suas letras às do seu pai, um suposto Bob Dylan, é tarefa ingrata, mas não pode ser usado como pretexto para diminuir a importância de Bringing Down the Horse.


Canções como One Headlight e 6th Avenue Heartache fizeram muito sucesso no final da década passada. Passagens do Wallflowers pelo Video Music Awards, onde se apresentaram com Bruce Springsteen, e o Acústico MTV.
Essencial: God Don't Make Lonely Girls, One Headlight, 6th Avenue Heartache

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Dookie

Hoje, quando liguei meu mp3, a primeira música que tocou foi basketcase do Green Day. Dookie foi um dos primeiros cds que comprei, ainda na época do Boulevard original. Quem mora na Tijuca e redondezas sabe o quanto esse supermercado é importante na região. Bom, mas falando do Green Day é preciso destacar que esse é um dos principais discos dos anos 90. Lançado em 1994, marcou o auge do que foi conhecido como Punk Pop, do qual faziam parte outras bandas como Offspring, por exemplo. Há bandas que é impossível não gostar de pelo menos uma música, e o trio liderado pelo Billie Joe e sua Fender cheia de adesivos é um deles.

Essencial: Basketcase, She, When I Come Around

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Audioteca

Ao longo dos últimos catorze anos, eu já gastei muito com cds e não me arrependo nem um pouco disso. O valor gasto pode até ter me deixado mais pobre, mas também contribuiu muito para meu lazer, para os momentos bons e ruins. Não vou ficar aqui escrevendo um tratado sobre a importância da música, nem voltar ao assunto que tratei no último post.

A partir de hoje, vou publicar aqui a minha audioteca (esse será o nome porque cdteca é muito feio). Além da capa de cada um dos discos que possuo, será publicado um breve resumo sobre as minhas impressões sobre o cd e sobre as histórias relacionadas a ele.



O critério de seleção será baseado no que eu escuto diariamente, será o meu cd de cabeceira. Para começar: Ocean Colour Scene - Marchin' Already

Esse é um disco clássico do auge do britpop dos anos 90. Lançado em 1997, época de sucesso absoluto de Oasis, Radiohead e afins, foi encontrado quando eu já conhecia algumas músicas por assistir todas as edições do Lado B na MTV. Estava andando pelo Iguatemi e resolvi entrar numa loja de cds atraído pelo anúncio de promoções no interior da loja. Lá estava o Ocean Colour Scene perdido em meio aos cds de forró. Foi só R$ 7,00, mas não tem preço.

Escute Debris Road, Hundred Mile High City e All Up

segunda-feira, 10 de março de 2008

Música

Se alguém pedir para eu explicar o que é música, serei obrigado a voltar um pouco no tempo. A minha relação com a música é longa. Tenho 25 anos, mas, desde os cinco de idade, eu tinha como obrigação ver clipes diariamente. Sempre antes de ir à escola, eu sentava pra ver A-Ha e Queen. Take on Me e Radio Ga Ga foram os sons da minha infância. Outra lembrança que me vem à cabeça é uma apresentação, na época do Jardim II, em que a turma fazia uma coreografia de dança para as meninas e de guitarristas para os meninos. Nossa, eu viajei naquele dia. Solos inspiradíssimos na guitarra de papelão. Tenho certeza de que eu ganharia qualquer concurso de Air Guitar.

Depois, eu sei que não havia uma trilha sonora para a minha infância, mas, com a chegada da adolescência, a suposta necessidade de afirmação fez com que eu deixasse de gostar de Dance Music e passasse a gostar, ou voltar a gostar, de rock. Por sorte, a metade da década de 90 foi recheada de bandas inovadoras. Perdi o auge do Nirvana. Acabei comprando algumas coisas, mas só comecei a gostar depois do suicídio do Kurt. Eu estava mais interessado em um som mais ensolarado, mais alegre do que o clima de Seattle. Nos anos de 1994 e 1995 bastava ligar o som na Rádio Cidade para ouvir Basketcase, She e When I Come Around. Eu telefonava todo dia, várias vezes para pedir as músicas do Green Day.

A MTV, em seus primeiros anos, era muito mais dedicada a primeira letra de sua sigla. Muitos clipes, programação diversificada e segmentada e horários sérios. Essa combinação preenchia o que eu queria naquela época. Por volta dos treze anos eu só queria ver clipes, assistir às maluquices do Cazé no Teleguiado, descobrir bandas novas no Lado B e ver a Sabrina de biquíni dos programas gravados nas praias.

Eu estava aprendendo na marra a tocar bateria. Já gostava, por causa do grande amigo Diogo, a gostar mais de Oasis do que de Green Day. Eu, ele e o baixista Caio íamos ensaiar nossas versões de músicas que, pelo menos para nós três, eram clássicos. A gente tentava tocar Oasis, Verve e depois ia jogar bola no play do prédio do Diogo. Resolvi sair da Fire in the Sky porque não estava indo bem no colégio. Rock’n’ Roll tem um pouco disso. Primeiro é rebeldia, faz você o centro das atenções e preocupações. Depois vira coisa de nostálgico. Quem olhar minha mesa do computador verá meus vinis, mesmo que eu não tenha como convertê-los em mp3.

Além disso, bem atrás dessa mesa estão os meus duzentos e poucos cd’s. que eu não abro mão. Quero ver quem vai me convencer que baixar música na Internet substitui o prazer de comprar um álbum e ficar vendo encarte, letras. Já na faculdade, eu fui chamado por um amigo em comum do Rostan, ex-vizinho e vocalista de outra banda cover da qual participei, a Acquiesce, a tocar na Tioyama. Entrei, fiz uma letra, tentei mudar o nome da banda e não consegui. Acabei saindo no meio das gravações do cd demo. Não estava gostando de gravar e estava um pouco frustrado de tanto perder domingos de praia para poder ensaiar no bairro do Rio Comprido.

Por último, gostaria de falar apenas alguns shows que fui. Oasis, Rock in Rio III nos dias 14 e 21, Bush, Mamonas Assassinas, Barão Vermelho, Nando Reis, Skank, Capital Inicial, Jota Quest, Fat Boy Slim, Eric Clapton, Marisa Monte, Frejat, Brittos, Pearl Jam, Anna Carolina e Totonho Villeroy, Bad Religion, Paralamas do Sucesso, Alanis Morissette e por aí vai.


Discos essenciais: Costello Music dos Fratellis, Morning Glory e The Masterplan do Oasis, The Bends e Ok Computer do Radiohead, Dookie do Green Day, Revolver dos Beatles.

sábado, 1 de março de 2008

Mea culpa

Peço licença para quem já leu esse blog, mas também peço desculpas. O texto de hoje é uma apresentação e um pedido de desculpas. Já publiquei três textos, a Camila já escreveu um sobre o Ben Harper e não sei se esse é o pensamento de todos, mas, como muita gente pode vir parar aqui por acaso, é necessário que as pessoas saibam quem são os fosforiladores. Isso pode ter cara de pauta jornalística e é mesmo. Estou me dando o direito de pedir aos colaboradores que se expressem sobre gostos pessoais e características pessoais.
Tudo bem, eu sei que os perfis que temos que preencher durante o cadastro do Google servem justamente para isso. Ainda assim, fica claro que aquele espaço é reservado e restringe o que gostamos de verdade. Até mesmo nos censuramos por ser um espaço que pode ser dito oficial. O blog não é. Quero que os fosforiladores escrevam o que fazem eles serem fosforiladores.
O que faz cada um de nós experimentar, ler, ir ao cinema, sair de casa? Não é um egocentrismo. Não considero que os autores desse blog sejam um grupo à parte. No entanto, estamos aqui e queria que cada um se mostrasse um pouco mais. Dessa forma, quem vier aqui não vai precisar abrir esses links ao lado. Quero saber quem vai começar com os textos reflexivos. Ainda estão faltando alguns fosforiladores para entrarem na equipe.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

É um diamante musical


Tudo começou com a cover da música "Sexual Healing" (clássico de Marvin Gaye) que ouvi em algum comercial de TV. A nova roupagem com aquela batida meio soul chamou atenção dos meus ouvidos. Fui atrás e de "brinde" achei um álbum completo do Ben Harper. O cara é cantor, compositor, surfista, ativista social, talentosíssimo e amigo do também surfista, cantor, famoso, boa praça, Jack Johnson.

Quando atentei para todos os detalhes do surfista musical, já achei que estilo dele era aquela linha surfmusic mesmo, reggae (que não é minha praia), mas não. Me surpreendi. O cara tem vocal forte, pegada de Jimi Hendrix da guitarra (opinião particular), flexibilidade musical que vai de parcerias com "gente grande" como Pearl Jam, covers de Led Zeppelin, tudo muito bem executado e com ótimos arranjos, graças a banda que o acompanha atualmente em suas turnês, The Innocent Criminals.

A partir daí, não parei mais de ouvir, virei fã. As performances ao vivo são esporros sonoros e tem para todos os gostos. Ano passado Ben Harper deu as caras no Brasil, num festival em Salvador, e, recentemente, fez uma parceria com a cantora Vanessa da Mata. A canção dos dois, a mais chiclete de 2007, é a bilíngue Boa Sorte/ Good Luck.

Resumindo, Ben Harper é musicalmente indicado tanto para quem gosta de ouvir um som tomando água de coco ao ar livre, quanto para quem quer explodir numa festa de rock'n' roll.

Indicações:
Para água de coco: "Sexual healing", "Beloved one"
Esporro: "Temporary remedy"

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Osso duro de roer

Tropa de Elite ganhou o Urso de Ouro e mostrou a importância que o primeiro verdadeiro blockbuster nacional conseguiu na cola da pirataria e da discussão em todos os meios de comunicação. Não vou falar aqui de correntes políticas em relação à conduta policial. Considero um absurdo discutir ideologia sobre uma função óbvia como a da segurança pública - proteger o cidadão -, mas é inquestionável que a violência não pode ser combatida apenas com repressão extremada.

O filme de José Padilha faria sucesso em qualquer momento por causa da violência das grandes cidades, principalmente no Rio de Janeiro, palco da trama sobre o Bope. Motivo de piada e responsável pelo surgimento de várias gírias, Tropa de Elite foi o responsável pela maior discussão sobre segurança pública motivada por um produto cultural, mas eu confesso que não tinha muita expectativa sobre o sucesso da película. O primeiro contato que tive com o filme foi na Aliança Francesa. Eu ainda lia o livro quando vi o anúncio, que convocava pessoas para atuarem como figurantes. Confesso que não liguei para a produção porque não senti força na história.

Tropa de Elite, combinação de violência, corrupção, temas polêmicos e atores globais de novela de sucesso, no entanto, virou febre e tomou conta até de programas humorísticos. Tom Cavalcante fez uma paródia muito engraçada, em que brinca atribuindo características homossexuais aos personagens. Deixo claro que considero engraçado porque é inusitado ver policiais do Bope migrarem para o Bofe, sem preconceitos. Se quiser ver um pedaço, clique aqui.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Spam


O ambiente é propício para pensamentos tecnológicos quando se está em uma aula de pós-graduação de Mídias Digitais, mas não tenho como evitar escrever aqui sobre um assunto que é tão recorrente quanto spams em sua caixa de mensagens. E o tópico principal desse texto é justamente o lixo que invade nossos e-mails, ocupando espaços e prejudicando os computadores de quem cai nas armadilhas embutidas nas mensagens. Quem não recebeu ainda algum recado no orkut com aquelas frases carinhosas e maliciosas de mulheres com fotos em trajes mínimos ou nenhum?

Uma dessas pegadinhas mais recentes saiu no Globo Online nesse sábado. É claro que o destaque foi dado por se tratar de uma das principais atrações da TV Globo, mas não se pode negar que o chamariz realmente atrai a atenção de dois públicos: homens e pessoas com alta dose de interesse sobre tragédias alheias. Um suposto acidente com a Juliana, participante do BBB 8, está sendo divulgado por e-mail com as imagens do ocorrido.

Felizmente eu não fui enganado com essas trapaças virtuais, mas juro que, salvo alguns spams que são muito bem feitos, é difícil cair nesses golpes que tentam estragar nossos computadores porque eles são muito mal feitos. Erros de português e e-mails suspeitos são constantes. Essa figura aí ao lado é que está sendo anexada à mensagem. Pode clicar e salvar à vontade que não é trojan.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Inusitado

O que é inusitado para você? Lembro uma vez numas daquelas lições básicas de jornalismo que aprendemos assim que entramos para a faculdade. O professor falava, tentava buscar da gente de uma maneira um tanto quanto socrática, digamos, como definir o que é uma matéria jornalística, o que merece virar notícia. Na ocasião, ele disse que uma das possíveis explicações para notícia é todo o fato inusitado que desperta a atenção do público. E isso que fique bem claro. O importante é o que o leitor vai achar diferente, o que vai fazer ele parar ao lado da banca de jornal para ler as manchetes do dia.

Não estou escrevendo aqui para passar orientações para estudantes de jornalismo. Também não pretendo definir aqui o que é notícia. Voltarei ao inusitado. Estava no ônibus e, por causa de uma pinta que tenho no pescoço, vivi a situação inusitada da semana. Esse sim é o motivo de estar aqui escrevendo. Um senhor, aparentemente quarenta anos, que estava acompanhado de sua mãe, começou a me aconselhar sobre o que eu deveria para retirar tal incômodo do pescoço. "Vai lá na Santa Casa. Lá é baratinho, custa uns cento e poucos reais. Você sabe onde fica a Santa Casa? Lá tem uma portinha escrota, você soebe uma escada de merda e vai até o quarto andar. É lá! Os médicos são bons, dão aula em faculdade. Não são esses jovens merdas que acabaram de sair da faculdade sem saber porra nenhuma", disse o senhor prestativo.

Depois dessa demonstração de boa vontade com o meu estado de saúde e com o possível câncer de pele que eu posso desenvolver por causa do meu sinal, eu agradeci e fiquei pensando como eu sou sortudo de numa hora dessas não ser um "médico merda que acabou de se formar". Ainda bem que na hora que isso aconteceu eu era apenas um jovem jornalista procurando emprego. Espero comentários sobre situações inusitadas, mas não me surpreenderei com outras respostas inusitadas. A foto ao lado é da Santa Casa, no Centro do Rio.